Sexo não tem regras e não tem limites, exceto o pleno acordo de todas as partes envolvidas. Partes que não é dito sejam sempre duas…
Aqui falamos de troca de casais (swingue, do inglês Swing), um termo que identifica um conjunto de comportamentos sexuais em que tem uma mais ou menos forte atenuação da monogamia do casal.
A troca de casais é uma das fantasias sexuais mais comuns, objeto de estudos específicos, que, em pelo menos cinco milhões de brasileiros – segundo estimativas – chega a ser posta em prática. Entre voyeurismo e exibicionismo, o suingue prevê que dois parceiros dão autorização reciproca para fazer sexo com outro casal, consumindo as relações sexuais sob os olhos um do outro.
No especifico, quem pratica a troca de casal combina encontros entre dois casais, ou encontros de sexo a três, um casal com um outro homem ou um casal com outra mulher, fora de seus próprios relacionamentos habituais. Muitas vezes, isso é feito para apimentar uma relação meio apagada ou em que a rotina do sexo do casal está ficando rotina entediante, e para experimentar a emoção de transgressão compartilhando-a com seu/sua companheiro/a.
Quando você pratica o suingue não existe o conceito tradicional de traição, porque o casal tem relações sexuais com outras pessoas com consentimento e sem se esconder dos parceiros. Os casais que trocam então podemos defini-lo como uma espécie de traição consciente e voluntariamente acordada entre ambos, sem ciúmes ou ressentimento, que de outra forma estragaria o relacionamento romântico.
Quem são os swingers
O fenômeno, devido à sua abrangência, é objeto de inúmeras pesquisas e criação de perfis. Em particular, podemos dizer que aqueles que fazem a troca de casais têm idades entre 30 e 50 anos, então são jovens adultos, ou pessoas maduras, raramente jovens.
Outras características dos swingers típicos são:
- Pertencem a uma classe social médio-alta, A o B;
- Muitas vezes são profissionais autônomos ou executivos;
- São bem-educados;
- Têm uma boa posição económica.
Os lugares para a troca de casal
Os swingers se encontram principalmente em clubes privados dedicados especificamente a este tipo de reuniões.
Claro que Apps para smartphones e a Internet desempenham um papel vital, como uma ferramenta que pode facilitar o encontro e agregação de pessoas dispostas a trocar e procurar parceiros de jogos eróticos. Existem hoje no mundo cerca de 80 mil portais de anúncios eróticos para adultos, onde o suingue é quase sempre uma das seções mais visitadas e povoadas e comunidades on-line dedicadas à troca de casais.
Os riscos
Alguns argumentam que a troca é benéfica para o casal, porque, além de reacender o relacionamento, viveria uma certa quantidade de transgressão que também pode melhorar o “sexo” tradicional.
Embora isso possa ser verdade para alguns, é preciso ressaltar, no entanto, que esta prática não é sem riscos e contraindicações:
- Sendo uma prática ligada à esfera sexual e envolvendo estranhos, o perigo mais imediato é acabar vítimas de furto ou roubo, e correndo o risco de doenças sexualmente transmissíveis, devido à alta promiscuidade. È aconselhável sempre combinar os encontros em um lugar público ou em um motel, e se encontrar na própria residência solo quando tiver um elevado nível de confiança.
- Outro risco é tornar-se viciado ao que pode começar como um jogo, mas se tornar uma droga real, sem a qual você não é mais capaz de sentir prazer ou desejo sexual para o/a parceiro/a.
- Se o ciúme é parte de seu relacionamento o suingue não é para você. Ver ou imaginar seu parceiro envolvido em uma transa com outra pessoa poderia desencadear reações precipitadas e estragar significativamente seu relacionamento.
- Também é possível que esta experiência irá convencer e satisfazer apenas um dos dois parceiros e deixar confuso e revoltado o outro. Neste caso, podem surgir problemas piores do que aqueles associados com uma vida sexual monótona.